De janeiro a setembro, o montante total de comercializações de imóveis no Brasil foi impulsionado tanto pelo desempenho do segmento de Médio e Alto Padrão quanto do Minha Casa Minha Vida, apontam dados consolidados do indicador ABRAINC-FIPE. No período, o número de novos imóveis comercializados no Brasil aumentou 22,2% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
No segmento de Médio e Alto Padrão houve crescimento de 18,9% nas unidades comercializadas e de 13% no valor de vendas. "Esse resultado continua refletindo o interesse de muitos compradores em adquirir ativos imobiliários, com a expectativa de valorização futura dos imóveis em todo o Brasil", cita o comunicado a imprensa.
O valor total lançado nesse segmento teve redução de 11,4%. Esses movimentos indicam uma paulatina readequação no nível de estoques do Médio e Alto Padrão, considerando que, atualmente, a duração da oferta (tempo para esgotar o atual estoque) está em 17 meses contra 24 meses no início de 2023.
O levantamento realizado com 20 empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) mostra que as unidades do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) representaram 32,9% no valor de vendas durante o período de nove meses. Em termos de lançamentos, o segmento registrou crescimento de 46,6% no valor de vendas.
Na avaliação do presidente da ABRAINC, Luiz França, os números consolidados dos primeiros nove meses mostram que o do setor imobiliário em 2023 vem mostrando resiliência frente aos diversos desafios enfrentados ao longo do ano, como a alta taxa do financiamento habitacional. "Em 2024, se continuarmos com o processo de redução da taxa Selic, o setor da incorporação certamente será um protagonista no processo de crescimento econômico e geração de empregos.”
Alterações valem a partir de 1º de novembro. Com isso, clientes precisarão dar pelo menos 30% do valor do imóvel de entrada pelo sistema de amortização SAC e 50% pelo sistema Price.
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